Rio+20: Risco de Esvaziamento

13 fevereiro, 2012 0 comentários
Por Carolina Pompeu, da Agência Brasil - No próximo mês de junho, o Rio de Janeiro vai sediar a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), marcando os 20 anos da Rio-92. Chefes de estado, de governo e representantes de diversos países que vão participar do evento têm a tarefa de chegar a um acordo objetivo para conciliar preservação do meio ambiente, erradicação da pobreza e desenvolvimento econômico.
Para o relator da subcomissão sobre a Rio+20 da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG), o desafio é ainda maior. Segundo ele, o governo brasileiro deve se engajar para quelíderes mundiais compareçam ao evento, que corre o risco de ficar esvaziado.
Azeredo disse que países importantes podem não enviar representantes à conferência, o que acabaria com as chances de um acordo mundial efetivo em favor do desenvolvimento sustentável. “O Planalto deveria se esforçar mais na tarefa de conseguir a vinda de líderes internacionais. Só assim obteremos resultados práticos, como ocorreu na Rio-92”, alertou.
As especulações sobre um possível esvaziamento da Rio+20 envolvem a resistência de alguns países, como os Estados Unidos, em ratificar metas de redução de emissão de carbono.
Para o presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, deputado Giovani Cherini (PDT-RS), a realização da conferência já é um passo importante para a mobilização em favor do desenvolvimento sustentável. “Se o Brasil conseguir mobilizar setores públicos, privados e a sociedade civil organizada, a situação será constrangedora para os países que não participarem”, ponderou.

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